Quem é você? Essa é a primeira pergunta a se fazer para iniciar a construção da sua marca pessoal. Porém, responder a isso não é tão simples. Para construir a sua marca, você deve passar por um processo de autoconhecimento e começar a definir os seus objetivos. 

Geralmente, o caminho mais simples é pensar na sua trajetória, no motivo que te levou a escolher a sua área de atuação, nos teus valores e propósito. Quando você tiver essas respostas, já será possível esclarecer alguns pontos sobre a sua marca. 

Embora tudo isso parta das suas ações, uma coisa você deve ter em mente é que você não é o único envolvido. Marca não é o que você transmite, e sim o que as pessoas interpretam. E, neste campo, existem três esferas pelas quais as pessoas vão te observar.

São elas: emocional, intelectual e visual. 

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1ª – Emocional: conexão com o público

É essencial se conectar emocionalmente com o seu público. Uma prova disso é que, normalmente, as pessoas agem pela emoção ou pelo desejo de comprar determinado objeto ou serviço. 

Mas, como se conectar com o seu público? As conexões costumam acontecer quando o paciente se identifica com alguns dos seus princípios ou trajetória pessoal e profissional. Assim, você precisa contar sobre o que acredita, como chegou até aqui, qual o seu propósito dentro da Estética. 

Todo conteúdo que você compartilha, sejam fotos, sejam vídeos, dizem muito sobre quem você é. 

💡 Quanto às emoções, recentemente, foi descoberto que existem 27 tipos diferentes, entre elas diversão, desejo, empatia, encantamento, satisfação. Você deve escolher aquelas que mais se identificam com a sua marca pessoal, para manter a coerência do seu negócio e da mensagem que pretende transmitir.

2ª Intelectual: demonstre sua autoridade

A segunda esfera trata-se do seu conhecimento intelectual. Cursos, graduação, congressos, pós-graduação, artigos, capacitações. Tudo que reforce seu conhecimento na área conta. 

Nesta esfera, é importante construir a sua autoridade. Demonstre para pacientes e seguidores que você domina as técnicas, além de ter habilidades e conhecimentos necessários para mudar, realmente, os aspectos estéticos que incomodam eles. 

É importante reforçar esse conhecimento no conteúdo das redes sociais. Por exemplo: quando postar um TBT, opte por usar uma foto da sua graduação, ou depoimentos de pacientes. Relembre seu público que você tem as competências necessárias para impactar positivamente na vida dos pacientes. 

3ª Visual: desperte o interesse

Os aspectos visuais são capazes de causar, ou não, interesse do público pelo seu serviço. Por isso, é importante atentar à percepção. Frequentemente, as redes sociais são o primeiro contato que os possíveis pacientes têm com o seu trabalho.

Dessa forma, ter uma conta atrativa, com imagens e vídeos de qualidade e uma biografia bem escrita é essencial para definir se você será, ou não, escolhido pelas pessoas.

Na percepção, temos o Efeito Halo (boa primeira impressão) e o Efeito Horn (má primeira impressão). Caso o primeiro contato resulte no Efeito Horn, é extremamente difícil prospectar esse paciente.

Assim sendo, mantenha as redes sociais atualizadas e organizadas. Se atente ao uso do jaleco, um símbolo que representa que você é um profissional da Saúde e domina as técnicas. Além disso, utilize adornos como diplomas na parede, ou acessórios que geram autoridade, como algum objetivo personalizado de alguma especialização que você fez.

Conclusão

Enfim, a construção da marca pessoal passa por diversas etapas. E quanto mais você trabalhar o seu posicionamento de marca nas redes sociais, mais você vai ocupar um espaço na lembrança dos seus seguidores e possíveis pacientes.